Para facilitar as integrações o Holmes disponibiliza a API (serviços que permitem aos outros sistemas dispararem rotinas no Holmes) e o SDK (Kit de desenvolvimento que facilita a vida do programador). Uma eventual evolução neste sentido seria identificar os casos de integração mais comuns e transformar em blocos que possam ser facilmente “plugáveis” em outros sistemas.
Um candidato a Building Block seria um formulário com campos de informação e upload que ao ser embutido num outro sistema confere a este o poder enviar o documento classificado para o Holmes. Imagine pegar este caso de uso inteiro e simplesmente plugar em outro sistema?
O case da Omni Financeira resultou num Building Block que podemos chamar de Popup Contextual: se trata de uma janela Popup, facilmente adicionada nos outros sistemas, que os permite enviar documentos para o Holmes.
Muitos assumem que a integração de sistemas é um problema técnico apenas. Se o meu sistema permitir integração o negócio flui normalmente, certo? Num mundo meramente técnico sim! Mas quando entram em cena o negócio, os processos e principalmente as pessoas, têm-se início um jogo de “responsabilidades”: O provedor das APIs espera que o consumidor aprenda e integre. Por outro lado, o consumidor não quer esta “responsabilidade” para ele, afinal de contas uma integração é um problema a mais, uma coisa a mais no seu backlog para se preocupar. Esse cenário é agravado pelo fato de que muitas vezes é desejável fazer integrações em projetos piloto. Por isso, os Building Blocks se apresentam como uma estratégia interessante, pois quanto mais Plug & Play for a solução menor a resistência.